EM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS: Aleksander Grondal

Existem muitas oportunidades para trabalhar em videogames em todo o mundo.

Conheça Aleksander Grondal da DICE.

Qual foi o seu papel no desenvolvimento do novo Battlefield?

Tive a sorte de ser o produtor sênior de Battlefield 1, o que significa que sou responsável pela produção do jogo de A a Z. Uma função que é extremamente empolgante e na qual nenhum dia é igual ao outro.

Você pode falar um pouco das suas maiores inspirações durante o desenvolvimento?

Criar jogos é um processo bastante orgânico no qual muitos pensamentos, discussões e influências são combinadas até virar algo que lembre a forma de um videogame. Aí, nós moldamos essa forma até que se torne um videogame de verdade.

Entretanto, existem duas inspirações que ajudaram a moldar a forma do Battlefield 1. A comunidade do Battlefield e a minha equipe. A dedicação e entusiasmo exibidos por esses dois grupos de pessoas me inspirou a continuar forçando os limites para criar o melhor jogo possível.

Você pode falar sobre o que há de novo no Battlefield 1?

Tem tanta coisa, mas deixe-me falar sobre algumas das novidades!

A primeira coisa que você vai perceber é que o jogo tem uma ambientação completamente nova. A Primeira Guerra Mundial. Essa época nos possibilita criar algo realmente novo e experiências únicas que, anteriormente, eram impossíveis. Quem não quer cavalgar ao lado de um tanque?

Ter elementos dinâmicos sempre foi importante para o Battlefield, e o próximo elemento importante é o clima. Isso significa que, durante a partida, o clima mudará, forçando você a se adaptar às novas condições climáticas. Sendo assim, uma tática que funciona à luz do sol não terá, necessariamente, a mesma eficiência quando uma neblina forte aparecer.

Além disso, eu quero mencionar os colossos. São veículos gigantes controlados pelo jogador que você pode levar para a batalha. Desde pilotar o dirigível e dominar os céus até trazer o poder de fogo devastador de um trem blindado para a batalha, você pode abrir um mundo de oportunidades.

Qual foi uma das experiências mais memoráveis durante o desenvolvimento do Battlefield 1?

A primeira vez que as pessoas de fora do estúdio clicam em “iniciar” é sempre uma parte especial do desenvolvimento de jogos. Não dá para saber de verdade como o resto do mundo vai reagir, então é natural você se preocupar com cada um dos recursos. Você acorda no meio da noite pensando: A gente lembrou de incluir aquilo lá?

Depois de muitos dias e noites sem descanso para aperfeiçoar o jogo, pudemos mostrar ao mundo o que criamos. Aí passamos quanto tempo pudermos lendo os comentários e impressões que recebemos dos jogadores. O denominador comum? É muita correria!

Qual foi a parte preferida da criação de Battelfield 1?

Nos bastidores, acho que é trabalhar com a equipe. Sei que não parece muito, mas para mim ir para o trabalho e criar o jogo ao lado dessas pessoas de enorme talento é incrível. Tudo que fazemos e produzimos é sempre um trabalho em equipe, e acredito que somos melhores quando estamos juntos.

Você pode descrever sua parte favorita sobre trabalhar em um novo videogame no geral?

Acima de tudo, tem algo de muito especial em sentar-se em casa e começar um jogo pela primeira vez; e depois que se chega ao fim, sempre tem um momento que você diz para si mesmo: Fomos nós que criamos isto aqui!

O que você mais gosta da EA?

Entre outras vantagens, a EA é muito receptiva às ideias e opiniões de todos, o que é algo que eu aprecio bastante. Isso, e o incentivo de sempre sermos melhores no que fazemos.

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