Para ValeriaM, The Sims dá-lhe vida. Não só a capacita profissionalmente, como carreira bonafide, como também é um lugar seguro para ela fazer ligações genuínas com outros criadores. "The Sims é o meu lugar feliz", disse Valeria. "Sofro de uma deficiência e não posso sair ao exterior. Sinto-me livre quando jogo The Sims."

Caso não tenhas notado nas suas casas vibrantes, Valeria é uma panamiana orgulhosa. "A minha herança hispânica influencia-me muito", diz-nos. "As minhas casas estão sempre cheias de cor, como no Panamá, e sempre no mar." E acrescentou: "No Panamá podes encontrar todas as cores do mundo nas suas ruas. É a coisa mais valiosa que temos. A diversidade de pessoas em qualquer canto."

A coisa preferida de Valeria em The Sims é o seu aspeto educativo, quer ela esteja a partilhar os costumes do seu país de origem com pessoas de todo o mundo, ou a aprender e explorar sobre novas culturas. "Podemos aprender com todos, e há sempre alguém disposto a contar histórias."

Davey, mais conhecido como Simlish4, joga a The Sims desde 2004. "Uau, quando o dizes em voz alta parece uma loucura", pensou. No início, estava viciado na construção e elementos vivos do jogo. "Um amigo meu falou-me deste jogo em que se podia criar pessoas digitais e as suas casas", contou. "Eu fiquei muito interessado só de ouvir essa ideia." Ele rapidamente percebeu que havia muito mais para experimentar.

A viver no México, Davey lançou mais tarde Simlish4.com, um site de notícias dedicado a relatar sobre todas as coisas Sims. Foi pouco tempo depois que se viu envolvido numa grande comunidade de jogadores hispânicos que partilhavam a paixão por The Sims e pela sua criatividade. À medida que o seu site crescia, também a sua compreensão do mundo e o que o intercâmbio cultural realmente significava.

"Aprendi muito não só sobre a minha herança, mas também sobre a importância de que todos se sintam representados no jogo ou em qualquer outro lugar." E acrescentou: "Este jogo inspirou-me e deu-me força para lutar por muitas coisas no mundo real, como a igualdade."

Sejam as experiências, a criatividade, as pessoas, a narrativa, ou finalmente ser capaz de construir aquele restaurante de tacos que sempre quis, Davey tem aproveitado os seus muitos anos em The Sims. "Aprendi tanto e superei tantos medos que sei que sem esta oportunidade não o teria feito. Sinto-me feliz, mas também inspirado todos os dias para continuar a fazer coisas por uma comunidade que admiro com um videojogo que adoro."

Quando o irmão mostrou a TialsaPetit The Sims quando era pequena na Colômbia, ficou surpreendida com empoderamento que este jogo lhe pode dar. "Imagina uma criança de 7 anos a tomar decisões por os seus Sims!" Desde então, The Sims abriu-lhe novos mundos e novas aventuras.

"Quando era criança, The Sims deu-me a oportunidade de fazer as minhas próprias escolhas, mesmo que fosse apenas decorar uma casa ou roupa bonita. Esse tipo de coisas ajudou-me a saber o que eu gosto e o que não gosto." TiaIsaPetit adorava a capacidade de fazer escolhas que afetavam as vidas dos seus Sims, como a decisão de ter um bebé ou procurar um emprego.

Foi o conteúdo de companheiros Simmers que inspirou TialsaPetit a iniciar a sua carreira como contadora de histórias em The Sims. "Não sabia como jogar, por isso procurei vídeos no YouTube e lembro-me que encontrei uma espécie de 'telenovela', mas em versão The Sims. Vi imediatamente a oportunidade de criar as minhas próprias histórias."

Agora, uma talentosa artista gráfica, TialsaPetit usa The Sims como escape criativo. "[The Sims] torna-me mais criativa e segura sobre as coisas de que gosto", disse-nos. Como designer gráfica, gosto muito das coisas estéticas, e o jogo dá-te a liberdade de criares o teu próprio mundo."

No entanto, não perdeu a sua narrativa, a base de telenovela. Quando questionada sobre qual foi a sua criação preferida, disse: "Histórias de amor loucas com pessoas famosas." A rir, acrescentou: "É a minha própria telenovela."

Márcio começou a jogar The Sims em 2004, mas na altura não tinha o seu próprio computador para usar, tinha de jogar durante as pausas nos tempos escolares. Hoje, Márcio, também conhecido como MTsims para os entusiastas da construção lá fora, tem milhares de seguidores em diferentes plataformas sociais, todos a aprender sobre as suas construções de outro nível. Sendo a sua favorita uma "casa orientada para pessoas com necessidades especiais".

The Sims ajudou Márcio a encontrar confiança em si mesmo e na sua criatividade, e agora partilha a sua paixão com outros jogadores no seu país natal, o Brasil e não só. "Aprendi que, independentemente da cultura, The Sims é um jogo universal e que cada pessoa torna a sua experiência com The Sims única. Cada jogador joga e vive de diferentes maneiras, e isso torna-nos únicos."

Apesar da construção e da narrativa, foi a comunidade de The Sims que ajudou a criar pelo que está mais grato. "[Orgulho-me] das amizades e relações que construí ao longo destes anos a jogar e a criar conteúdos para as pessoas, fiz grandes parcerias e amizades para toda a vida."

A jogadora Mia Zaff começou a jogar The Sims em 2008, quando o pai lhe ofereceu um telemóvel com o The Sims 2 pré-descarregado. Atualmente, inspira-se na sua herança mexicana para contar as suas comédias dramáticas ao seu meio milhão de seguidores no YouTube, Instagram e Twitter. 

"Como mexicana, tendo a ser muito dramática nas minhas histórias. As novelas estavam muito na moda no México antes, por isso adapto esse drama aos meus Sims para que os meus espetadores sintam que estão a ver uma história e não apenas o jogo." 

Mia começou a jogar a The Sims como uma forma de escapar; deu-lhe a oportunidade de usar a sua criatividade para criar e desfrutar de histórias feitas através dos seus Sims. "Naquela altura da minha vida não estava muito bem, e o jogo ajudou-me a entreter-me e a divertir-me. Conseguia esquecer os maus momentos com as coisas malucas que os meus Sims faziam." 

O que ela agora adora em The Sims é a sua vasta comunidade inclusiva. "Independentemente da nacionalidade que tenhas, da língua que fales, da tua cor de pele ou orientação sexual , és um membro valioso e importante. Há espaço para todos."

Desde a narrativa criativa, até à criação de uma comunidade, a Mia está muito orgulhosa de si mesma. The Sims ajudaram-na a abrir-se e a encontrar a confiança para fazer coisas que nunca pensou que pudesse, como desistir de uma carreira segura para seguir o seu sonho de ser uma jogadora profissional, e viajar pelo mundo sozinha. 

"Não pares de sonhar, porque se acreditares em ti mesmo e lutares pelo que queres, vais conseguir. Podes conseguir tudo."

A argentina Kronopia, começou a jogar The Sims em 2000 com a primeira versão do jogo. "Só havia um bairro e casas pequenas", exclamou.

As suas razões para jogar têm variado ao longo dos anos, mas as experiências sempre foram baseadas na positividade e aventura. "No início, era um passatempo, alguns anos depois era uma fuga da realidade -- Era capaz de ser tudo o que eu achava que não podia ser na vida real."

E continuou: "Há quatro anos, fui diagnosticada com ansiedade generalizada, e The Sims estava lá para me acalmar a mente e ajudar-me a desviar o meu foco dos pensamentos sombrios que costumava ter."

Hoje em dia, é a criatividade que a mantém a jogar e a envolver-se, seja a criar uma réplica de um bairro japonês ou a trabalhar com outro membro da comunidade numa competição de construção.

"As minhas ideias e criatividade poderiam nunca mais ter sido as mesmas sem The Sims. E, claro, a minha paz interior. A franquia The Sims foi um verdadeiro salva-vidas para mim, e eu serei eternamente grata por isso.

Nascida em Ponce, Porto Rico, GrumpyLynnSims veio com os pais para os E.U.A. quando tinha apenas 4 anos. Os pais só falavam espanhol, e só aos 11 anos é que aprendeu a falar frases completas em inglês. Lembra-se de ter sido retirada das aulas duas horas por dia, para que um professor de I.S.L. (Inglês como segunda língua) lhe pudesse ensinar a pronunciar corretamente as palavras em inglês. GrumpyLynnSs recorda voltar a casa com os irmãos a falar inglês e a mãe dizer: “¡Aqui no! ¡Aqui hablan en Español!” (“Em casa não! Aqui, falam espanhol!")

"Agora falo com orgulho espanhol e inglês com a minha mãe, e apesar de ela ainda ter vergonha de falar inglês, ela entende. Sou porto-riquenha e estou muito orgulhosa da minha herança. Wepa!"

GrumpyLynnSims ouviu falar pela primeira vez sobre The Sims na casa de uma amiga, e chamou-lhe imediatamente a atenção. Ela naturalmente sentia-se atraída por formas de escape onde realmente se podia expressar, portanto, construir em The Sims tornou-se numa paixão.

Emborada cada construção que GrumpLynnSims cria contém algo de que se orgulha, as suas casas favoritas são as casas baseadas nas suas memórias de Porto Rico. "Na altura, passaram-se cerca de dez anos desde a última vez que visitei o Porto Rico, mas sentei-me e construí esta casa simplesmente com base nas memórias das férias de quando era mais nova. Era muito nostálgica da minha infância", diz GrumpLynnSims. "Adoro mostrar as minhas criações à minha família e ver como ficam espantados com o jogo. Quando mostrei à minha mãe todos os pratos hispânicos que foram adicionados ao jogo, ela tinha um sorriso enorme. Fez-me sorrir."

Embora o Mexicano Fritosaurio, tenha acumulado um numero crescente de seguidores pelas suas construções, críticas e peças de conteúdo divertido, é a comunidade diversificada e inclusiva de The Sims que o mantém a criar. "Aprendi a apreciar a diversidade que nos aproxima como jogadores, e o facto de que a nossa herança significa algo mais, algo que vai além dos nossos interesses pessoais ou dos costumes locais."

Fritosaurio considera-se um introvertido, mas graças a The Sims, desenvolveu uma nova confiança em si mesmo, com a que agora pode falar em público e com os seus milhares de seguidores em todo o mundo. "Isso motivou-me a inspirar os outros a partilharem as suas experiências com o jogo e a estarem mais abertos ao mundo."

Um mexicano orgulhoso, está especialmente agradecido a The Sims por destacar a sua herança hispânica através de várias adições ao jogo nos últimos anos. "Fiquei entusiasmado quando vi conteúdo hispânico em The Sims 4 - roupas, comida e móveis. Senti que podia finalmente representar-me a mim e às pessoas que estavam a ver os meus vídeos no jogo."

CajuGPlay começou a jogar The Sims em 2002. Tinha 12 anos quando descobriu The Sims pela primeira vez através de uma amiga que a convidou para jogar, e desde então, apaixonou-se completamente pela franquia, criando histórias e decorando casas para os seus Sims. Os jogos de The Sims continuam a surpreender e a inspira-la até hoje.

"É um jogo que me relaxa, além de me permitir sair um pouco da realidade, permitindo-me também aperfeiçoar a minha criatividade", diz CajuGPlay. "O que realmente influencia a minha forma de jogar é estar sempre focada em incluir a alegria [brasileira], as danças [brasileiras], as cores [brasileiras] nas histórias que conto. A cultura latina é muito rica!"

Para CajuGPlay, a dança é importante para ela e para a sua visão da cultura latina porque "traz alegria e desejo de viver mais tempo e sorrir mais". Quando The Sims 4 Jungle Adventures foi lançado, veio com novos estilos de música e dança de inspiração latina, além de roupas coloridas que tornaram a CajuGPlay muito nostálgica. "Isso fez-me ter mais vontade de criar novas histórias com os meus Sims, tornando-as ainda mais imersas neste mundo. Com isso, podia aprender que posso ser o que quiser, sempre que quiser, à minha maneira, com a minha dança, as minhas canções alegres, sem ser julgada. Tornou-me uma pessoa melhor.

"Fiquei tão emocionado quando The Sims 4 adicionou Día de los Muertos numa atualização em 2016. Graças a isso, consegui incorporar a minha herança no meu "let's play for the Get Together Expansion Pack", diz Andrew, também conhecido como Andrew Arcade nas redes sociais. "A minha Sim mexicana foi a um cemitério deixar oferendas para os seus pais falecidos na sua ofrenda. Isso permitiu-me falar sobre as minhas próprias experiências com o Dia dos Mortos durante a minha infância e partilhar a minha cultura com o meu público diversificado."

Quando jogava o jogo original de The Sims, Andrew lembra-se de querer encher os bairros com os seus familiares e pedir ajuda à mãe. Ela sentou-se ao lado dele enquanto faziam os seus pais e irmãos no jogo. "Através dessa experiência, pude aprender sobre a minha ascendência e como era a vida da minha mãe no México."

"Uma das minhas criações favoritas está na minha galeria com o título 'Mi casa es tu casa', e é uma casa que construí usando a casa da minha infância no México como inspiração. Adoro o resultado, e sempre que jogo nela, não posso evitar sentir-me nostálgico."

EyAnton tinha seis anos quando encontrou The Sims pela primeira vez. Apesar de um começo difícil (a família Goth pode ter tido um final infeliz e ardente), hoje passa o seu tempo a construir lotes no seu canal Twitch— e a fazer amizades. "Adoro fazer parte da comunidade", diz. "Adoro quando nos ajudamos ou damos inspiração uns aos outros."

Como streamer LGBTQ+ e Game Changer, o eyAnton não é estranho a ser uma inspiração. "Fui designado mulher à nascença", diz ele, "mas nunca senti que fosse eu. Sempre me senti homem. Agora sou um adulto e sinto-me orgulhoso de ser um homem transgénero." Jogar a The Sims ajudou-o a escapar à disforia de género. "The Sims realmente normaliza que o amor é amor e não tem de ser restringido por sexos ou identidades. As minhas jogadas favoritas foram namorar com o Bob Pancakes e [ter] os seus bebés, como The Sims permite criar homens transgénero que são capazes de engravidar!"

O conselho de EyAnton para a comunidade? "Certifiquem-se de encorajar e ajudar-se uns aos outros. Joguem limpo e divirtam-se!"

Simfan923 lembra-se de ver o seu pai a jogar The Sims quando era miúdo, e tem jogado desde então. "Provavelmente tem sido a maior parte da minha vida e, honestamente, o meu jogo sempre que me sinto ansioso ou triste ou quando me quero rir", diz. "The Sims era originalmente o único lugar onde me sentia seguro para ser 100% eu mesmo, e isso incluía ser gay."

Ao crescer, Simfan923 reflete que não se sentiu capaz de viver essa parte da sua vida, mas a comunidade do jogo impactou-o realmente. "Fazer parte de um grupo tão grande de pessoas de todo o mundo que sentem que podem partilhar as suas histórias e a sua criatividade com todos é simplesmente incrível", diz. "Com o tempo, cresci como criador, e a pesar de ser muito tímido na vida real, The Sims deu-me inúmeros momentos para partilhar a minha voz e ser quem eu originalmente sentia que não podia ser fora do jogo."

Quer esteja a criar Sims em homenagem ao mês da história negra ou a construir uma casa de pai solteiro,essa criatividade e apoio comunitário "enchem o [seu] coração." "Adoro fazer parte de uma comunidade que aceita toda a gente. Ganhei confiança, e no ano passado, embora não tenha sido um grande choque para mim, apercebi-me de que me identificava como não binário. Por isso, sinto muita gratidão por poder ser como sou, tanto no jogo como fora do jogo."

Talvez reconheças BeyondSims do seu site epónimo BeyondSims. "A marca The Sims tem sido uma coisa na minha vida que se manteve constante e sempre esteve presente", diz, explicando por que começou o site em 2011. "[Permitiu-me] jogar num mundo e criar histórias sem limites nem discriminação — apenas amor e aceitação. O sitio onde cresci não o mais aberto de mente, então as primeiras experiências de perceber que eu era gay foram negativas. The Sims foi uma das coisas que me ajudou eventualmente a entender a minha sexualidade assim que a aceitei e a compreendi. Sem ser capaz de ver representação positiva ou de ser capaz de explorar dessa forma, talvez a minha história tivesse sido diferente."

Agora, BeyondSims trouxe essa representação para fora do jogo e transformou-a num canal para a comunidade. Além de se encarregar de BeyondSims.com, também organizou o Simmers Meetup no Reino Unido. "Sempre me senti em casa e aceite nesta comunidade, não importa o que aconteça. O que me deixa mais orgulhoso é o apoio que a comunidade dá a todos, e acho que isso é uma coisa tão rara de se encontrar no mundo dos jogos. Se precisas de ajuda com alguma coisa, alguém está sempre lá para te ajudar, e se só queres partilhar a tua última construção, há sempre alguém lá para a comemorar!"

CaroloVazquez passa muito tempo hoje em dia a criar-se a si mesma e à namorada como Sims. "Rimos porque os nossos Sims são tão precisos!" ela diz. "Adoramos planear a nossa futura casa no jogo e publicá-la nas nossas redes sociais." Recentemente, ela e os seus amigos até organizaram um concurso na Argentina onde os Simmers desenharam uma casa para as duas.

Lembra-se de ter 7 anos quando começou a jogar o jogo — e de como isso a afetou. "Acho que The Sims foi o meu primeiro contacto com as relações entre pessoas do mesmo género, e isso foi incrível. Eu era uma menina de 7 anos no início do ano 2000, nessa altura ninguém falava sobre problemas LGBTQ+." Ser capaz de experimentar isso no jogo significou muito para ela. "A representação é muito importante, não só em programas de TV e filmes, também nos videojogos", diz. "Acho que a primeira vez que beijei uma rapariga foi a jogar The Sims (na verdade, era a minha versão Sim hahaha), e tudo funcionou bem, por isso aqui estou eu, muito apaixonada pela minha verdadeira namorada não-Sim 😂."

Quanto à comunidade dela, construir uma casa para CaroloVazquez e a namorada não é tudo o que conseguiram. "Toda a gente [na comunidade The Sims] quer ajudar-te e ensinar-te a melhorar no jogo, torná-lo mais realista, e criar casas incríveis. Acho que isso é o melhor da comunidade The Sims: todos querem partilhar o seu trabalho contigo! Orgulho-me de fazermos parte de uma comunidade que encoraja as pessoas a viverem as suas vidas como quiserem, a serem livres e a amarem tudo o que quiserem (ou quem) queiram de uma forma muito saudável."

O criador de conteúdos Dimissauro encontrou The Sims aos 13 anos e soube imediatamente que era o jogo para ele. "Os personagens LGBTQ+ [na TV] foram sempre retratados de forma irrealista em comparação com os outros personagens, como se só existissem para ser cómicos", reflete Dimissauro. "Em The Sims foi a primeira vez que consegui construir uma relação com alguém que quisesse, rapaz ou rapariga. Um Sim LGBTQ+ parecia e era tratado da mesma forma que um Sim não-LGBTQ+. Essa liberdade e respeito que o jogo me mostrou foi muito poderosa, e finalmente consegui perceber que era bom ser eu mesmo e ofereceu-me uma representação muito necessária."

Crescer no Brasil nos anos 90, não havia muito disso nos media. Dimissauro encontrou consolo no jogo, e quando começou a fazer streaming, The Sims ajudou-o a superar a timidez e a relacionar-se com outros. "O meu canal de YouTube e streaming em direto no Twitch só existem atualmente por causa da aceitação da comunidade The Sims", admite. "Adoro a diversidade da comunidade. Inspiram-me partilhando as suas próprias histórias e criações, tanto no jogo como na vida real. Nenhuma [das] outras comunidades de jogos das que eu alguma vez fiz parte criou um ambiente tão confortável para a individualidade de cada pessoa."

"Criar Sims e contar as suas histórias ajudou-me a ganhar confiança", diz DOTsim, o fundador do fansite polaco DOTsim. "No meu país, fazer parte da comunidade LGBTQ+ nem sempre foi fácil. Quando percebi que era gay, não podia partilha-lo com os outros. Acho que a oportunidade de me expressar livremente num ambiente seguro do jogo deu-me a coragem de finalmente sair."

Agora, dedica-se à comunidade do DOTsim. "Estou a dar o meu melhor para incentivar os visitantes do meu site a orgulharem-se de si mesmos e a ajudá-los com a auto-aceitação", diz sobre o projeto. Há quase dez anos, começou por escrever notícias e guias para apenas algumas pessoas, e agora é um dos seus maiores feitos. "Graças a DOTsim, pertenço a uma comunidade fantástica, que é uma parte importante da minha vida. Acho que foi a comunidade aceitante que contribuiu para a minha saída. Sem a paixão, os comentários e as ideias que partilhamos, não estaria onde estou hoje."

Claro que também conta que tenha conhecido o seu parceiro através dos fóruns de DOTsim! "Tudo começou por falar sobre The Sims, depois começámos a passar mais tempo juntos, e hoje podemos celebrar uma relação de longa duração. É muito bonito!"

Conhecida pelo seu canal no YouTube e por fazer parte da equipa vice-campeã de The Sims Spark'd, a EnglishSimmer vê a sua série Belong There como o seu maior feito. A série, dedicada a contar histórias LGBTQ+, reforça a necessidade de mais representação no mundo.

"Os Simmers merecem contar as suas próprias viagens através dos seus Sims e merecem ver-se representados no jogo", diz a EnglishSimmer. "Nunca pensei que me sentiria confortável o suficiente para mostrar a minha sexualidade publicamente de maneira suficiente para fazer uma história completa dedicada a contar histórias LGBTQ+, mas cada vez que recebo um comentário a dizer-me que a série deu conforto a alguém, ou ajudou-os a sentirem-se vistos porque nunca se tinham visto representados e incluídos nos meios de comunicação tradicionais, o meu coração bate mais forte."

A EnglishSimmer começou em The Sims ainda jovem, por isso "as relações LGBTQ+ têm sido norma" para ela. "O jogo deu-me definitivamente tempo para aceitar a minha sexualidade e explorá-la num ambiente muito seguro com os meus Sims, ao meu ritmo, sem sentir qualquer pressão", diz. "Desde que o aceitei, os temas LGBTQ+ têm sido um pilar do meu canal porque pretendo ser a representação que queria, por isso tem ajudado na forma como abordo o meu conteúdo. Espero que as pessoas nunca queiram deixar de ver mudanças positivas em The Sims e que possa continuar a evoluir para ser a simulação de vida mais inclusiva que possa ser."

"Como mulher bissexual", diz Maedi, "jogar The Sims significa ser capaz de experimentar um milhão de vidas diferentes e a liberdade de experimentar sem preconceitos." Este sentimento de criatividade e liberdade permeou toda a sua vida. De brincar com bonecas ao streaming de The Sims, maedi "sempre quis brincar com a vida".

"Lembro-me de ir a casa dos meus amigos e jogar [The Sims] House Party durante as festas de pijama em vez de falar de rapazes", conta ela. "Ajudou-me a perceber que a sexualidade é um espectro. O que mais valorizo da minha viagem LGBTQIA+ com The Sims é que os meus Sims podem ser tão fluídos como eu."

Maedi também reconhece a sensação de liberdade que obtém da comunidade de The Sims. "[É] tão acolhedora, solidária e inclusiva. Nunca me senti tão em casa com uma vasta comunidade de pessoas que estão ativamente a tentar fazer do jogo um espaço mais inclusivo", diz. "A imaginação que existe em The Sims é incrível."

Quer esteja a inspirar os outros a jogar ou a ultrapassar limites, maedi mantém o seu sentido de humor e continua, porque, "se um Sim pode tornar-se um cirurgião sem experiência, eu posso fazer qualquer coisa", brinca.

"Com 28 anos, [The Sims] ainda é o meu refúgio e a minha inspiração", diz o YouTuber espanhol Mprin. "Posso dizer que a primeira vez que fui eu mesmo, foi em The Sims. Ajudou-me no processo de auto-descoberta sem medo de nada nem de ninguém. Enquanto o mundo real à minha volta me rejeitava, eu sentia-me aceite pela comunidade Simmer."

Atualmente, Mprin usa a sua plataforma para inspirar os seus espetadores à medida que o inspiram, "aproveitando a [sua] posição na internet para dar visibilidade ao coletivo LGBTQ+". Espera que os seus vídeos sejam uma "janela para o mundo" e que cheguem às pessoas que precisam de se ver representadas ou mesmo aquelas que só precisam de algo para sorrir num dia mau. "Ainda me lembro de como jogava em The Sims 2 com os meus Sims LGBTQ+ e pensava: "Eu também quero ser feliz assim um dia com o meu namorado e o meu cão," ele conta. "E até hoje que o consegui, quero que os meus seguidores saibam que isso pode ser feito! Graças a projetar os meus sentimentos no jogo, sabia que estava na altura de parar de perder tempo e de me atrever a sair do armário para a minha família e amigos. Foi incrível sentir que era hora de ser feliz como os meus Sims eram!"

Mprin considera a comunidade The Sims uma das "mais variadas" que existem lá fora. "Há todo o tipo de jogadores aqui e todos têm o seu lugar no jogo", diz. "Mas, acima de tudo, inspiro-me naquelas pessoas que lutam para tornar o jogo cada vez mais inclusivo — por exemplo, a comunidade negra. Fazer parte da comunidade Simmer é, sem dúvida, uma fonte de orgulho e satisfação."

Gamer e autora, Lili Cross sabe como pode ser difícil lembrar-se de rir-se da vida. "É fácil entrar em depressão e todos lutamos para não o fazer, embora por vezes seja muito difícil porque o nosso ambiente é demasiado intenso", admite. "Como mulher nos videojogos, as pessoas tentaram sexualizar-me; tentaram enfraquecer a minha aparência física ou o tom da minha voz. Mas sabes uma coisa? A caixa em que nos querem por pode ficar partida e enterrada. É altura de fazer o que nós (mulheres) queremos."

Em 2015, lançou o seu canal de YouTube, onde encoraja a tolerância, o amor e a alegria enquanto joga a The Sims. "Uma gargalhada absurda ou um momento divertido e esquisito podem alegrar o dia de uma pessoa sem que ela se dê conta", diz. "Gosto de procurar o lado positivo das coisas. É para isso que cá estou, para tentar mudar isso em todas as pessoas que me veem."

As suas aventuras em The Sims encorajam-na em ir contra as expectativas da sociedade: "Não te preocupes com a forma como a vida deve ser, em vez de como pode ser. Sonha em grande e vive com paixão pelo que fazes."

Quando a sua família trouxe The Sims pela primeira vez, Negaoryx recorda, ela e a sua irmã acordavam cedo nos fins de semana para usar o PC. Faziam turnos para jogar enquanto a outra observava — como diz a Negaoryx, "Fiquei aficionada desde o início."

Vinte e um anos depois, isso não mudou. "Ainda hoje jogo a The Sims (e faço streaming no Twitch!) porque me traz tanta alegria agora como quando o descobri quando era criança. Adoro que não importa o que esteja a passar no mundo, não importa o momento da minha vida, posso arrancar o jogo e criar tempo e um espaço para onde escapar."

Ao crescer, Negaoryx por vezes precisava dessa escapatória. "Para mim, The Sims teve um impacto enorme em termos de autodescoberta. A primeira representação queer que vi foi em Machinima dos Sims que vi no YouTube. Antes de sair do armário para alguém offline, senti-me vista e aceite pela comunidade LGBTQ+, graças aos criadores que descobri na altura de The Sims 2 ."

Agora, Negaoryx quer ser o mesmo exemplo de esperança para outros. "Há tantas raparigas e mulheres que cresceram sem se ver representadas no jogo. Se pelo menos uma pessoa se sentiu vista ou representada por ver o meu conteúdo, isso terá sido a coisa mais impactante que jamais fiz com a minha carreira, penso eu."

Mas, no entanto, essa não é a única coisa boa desta comunidade. "Graças a Simmers como XMiraMira e EbonixSims, The Sims mudou e evoluiu para ser melhor, mais diversificado e um maior reflexo das mulheres que jogam o jogo", diz Negaoryx. "Adoro que a comunidade de The Sims se inspire continuamente e como fazemos o jogo ser muito maior e mais inclusivo com o nosso feedback, esforço e conteúdo que criamos uns para os outros."

"Não tenham medo de dar a vossa opinião e de defender o que acham que é certo e o que querem ver no espaço de jogo. Vale a pena lutar por um futuro melhor e o jogo é para todos."

OyakeLemon não é desconhecida para quem viu o seu desafio legado de 36 episódios, Zhengs' Legacy (O Legado de Zhengs). "Gosto mesmo de criar vidas e carreiras diferentes para os Sims", diz ela sobre jogar. "Prefiro jogabilidade imersiva, e The Sims sempre foi um jogo de diversidade e inclusão. Há personagens à espera de serem descobertas e muitos estilos de vida diferentes por viver"

Acabou por a levar a começar o seu canal de YouTube, onde conclui desafios do jogo e aprofunda nas histórias dos Sims. "Por vezes, os fãs dizem-me que os meus vídeos os acompanharam durante os seus momentos difíceis. É tão bom poder ajudá-los desta forma e eu adorava participar mais em The Sims com este propósito."

Esse relacionamento funciona em ambos sentidos para OyakeLemon. No ano passado, a sua comunidade inspirou-a a lançar uma aplicação Android com base em algumas das suas próprias transmissões em direto. "A aplicação apresenta alguns objetivos de tempo limitado para os Sims e oferece recompensas ou castigos, dependendo do resultado. Era originalmente conteúdo de série nas minhas transmissões em direto, e muitos dos meus espetadores queriam experimenta-lo também."

Quer seja a enviar criações para a Gallery, a jogar durante longos ciclos de vida de Sims ou apenas a interagir com a sua comunidade, ela diz: "Acho que The Sims provavelmente seja o jogo da minha vida."

Quando o seu pai trouxe para casa The Sims pela primeira vez, a Priscila Paes tinha 13 anos de idade e não fazia ideia do que o jogo ia significar para ela. Agora, vinte anos mais tarde, Priscila Paes joga para descontrair e esquecer-se dos seus problemas. "É quase como voltar atrás no tempo", diz ela sobre o seu passatempo. "Tenho ansiedade, mas quando estou a jogar fico tão concentrada que me esqueço dos meus maus sentimentos e preocupações."

Priscila Paes normalmente cria Sims inspirados nas pessoas conhecidas dela, personagens de livros e até no seu adorado cão. O seu perfil na Gallery destaca muitos destes Sims e algumas construções, e no ano passado começou uma série no YouTube focada em apresenta-los através de jogabilidade. "Os vídeos foram momentos que me divertiram e me mantiveram longe de tantos eventos maus", diz ela. "Os seguidores também desligaram-se do mundo por um momento e seguiram-nos como uma novela. É quase como uma terapia."

Ainda assim, como uma mulher de 33 anos de idade, a Priscila Paes reconhece que enfrentou alguns desafios. "Fui julgada nas redes sociais por jogar", admite ela, mas isso não a desencoraja. "Penso que não há problema ter uma vida adulta e apreciar um jogo de quando eram pequenos. O jogo ajuda-me a limpar a mente e a trabalhar a minha criatividade. Ele inspira-me a fazer coisas novas e diferentes no trabalho."

Também conheceu muitas outras pessoas que adoram o jogo — e inspirou ainda mais a jogar novamente. "Permite-te fazer o que é bom para ti, o que te apetecere e não te envergonhes disso. Haverá sempre alguém com os mesmos gostos que tu", aconselha.

Algumas das oportunidades que mais recompensam surgem de problemas. Antes de se casar, Simba World enfrentava dificuldades no seu ambiente de trabalho que a forçaram a abandonar o emprego. "Sem dúvida que existe uma barreira na sociedade Coreana que as mulheres não podem quebrar facilmente", diz a famosa YouTuber. "Era tão difícil conseguir um emprego depois de me tornar uma mulher casada. Sempre tive uma vida atarefada, mas quando fiquei desempregada de manhã, todos os dias eram tão longos e vazios."

Foi então que Simba World se focou em The Sims e YouTube. "Apaixonei-me por The Sims porque gosto de fazer a minha própria história especial, e quando comecei o meu YouTube, não havia YouTubers na Coreia que fizessem conteúdo integralmente com The Sims. Agora, estamos a passar o conhecimento aos novos YouTubers e a formar uma comunidade! Influenciei a vida das outras pessoas."

Atualmente, ela é a líder do canal de YouTube de The Sims Creators, e o seu próprio canal está cheio de histórias imaginativas, belas construções e dicas para jogar. (Os espetadores também podem transferir alguns dos seus trabalhos da Gallery, onde ela envia muitas das suas construções.) Quer seja a inspirar a próxima geração ou simplesmente divertir-se, a Simba World vive pelo seu próprio conselho: "Não desistas e faz o teu melhor até ao fim. Por vezes há oportunidades inesperadas!"

Por vezes TabathaPacer luta para sair da sua zona de conforto e partilhar as suas criações, mesmo como gamer e criadora de conteúdos. "Sendo completamente honesta, habituei-me ter um jogo muito pessoal, pois jogo desde muito pequena", diz ela sobre a sua experiência com The Sims. "Talvez esta seja uma oportunidade para mostrar à minha comunidade o que posso fazer."

Essa comunidade ainda é jovem para TabathaPacer por isso ela tende a concentrar-se no entretenimento do jogo. "Sinto que The Sims dá-me espaço para desfrutar de um jogo diferente. Gosto de criar personalidades diferentes nas minhas personagens, poder viver aventuras complexas e as famílias têm sempre tanto para nos contar. É um novo universo e muito empolgante em que podem realmente ter uma sensação de comunidade."

The Sims também lhe mostrou um "universo inteiro de possibilidades" no mundo dos videojogos. "Os papéis de género não têm nada a ver com a indústria dos videojogos. Temos de lutar para ser quem queremos ser. Nada é realmente difícil ou impossível, e nós, mulheres, podemos fazer tudo. Continuaremos a mostrar a todos que somos pessoas."

Quando a xmiramira lançou há alguns anos o seu conteúdo personalizado melanin pack (pack de melanina) "lançou um enorme debate sobre as mudanças que não só precisavam de ser feitas na série The Sims, como também nos jogos em geral. Tudo o que eu queria fazer era permitir que os Simmers negros e os Simmers de cor pudessem ser eles próprios", diz ela. Agora, a vencedora de The Sims Spark'd continua a fazê-lo todos os dias.

Além das suas aparências na TV e vídeos dos Sims, xmiramira também fala em painéis e dá discursos sobre uma melhor representação no jogo. "Se uma pessoa de cor estiver algures a jogar o seu jogo da forma que quer jogar porque me viu fazer o mesmo, então acho que tive um impacto importante na comunidade", diz ela.

Todos os dias esse impacto cresce. Ultimamente, ela tem estado a trabalhar com a equipe de programadores de The Sims 4 para melhorar as novas atualizações dos tons de pele no jogo base. Quando ela reflete sobre tudo o que conseguiu, diz: "[The Sims] deu-me indiretamente muito poder. Estar nesta indústria consistiu em muitas coisas que não eram sonhos, porque eu não sabia sequer que eram viáveis."

Que conselho daria a outros que tentam mudar o jogo — e o mundo? "Sê como és. Estabelece os teus objetivos e luta por eles. Ignora os negativos. Não deixes que te desmotivem— podes fazer mudanças, quer sejam grandes ou pequenas."

"Quero ser capaz de criar conteúdo que vejo no meu mundo real, de pessoas que se parecem comigo. Podia andar na rua e ver um penteado que gostaria de criar para o jogo. Por isso é importante para mim quando digo que a representação importa. É para qualquer um ser capaz de abrir o jogo e poder ver/criar-se a si mesmo!"

"The Sims é um jogo de simulação que significa tantas coisas para muitos de nós. Para mim, se estou a simular vida, preciso de trazer a diversidade e uma mistura do mundo em que habitamos para o meu jogo/conteúdo. Faço Sims com quem as pessoas se possam identificar. Quero que os meus espetadores sintam algo quando virem o meu Sims. Tento afastar-me de Sims genéricos agora e realmente contar uma história da sua raça/etnia, cultura, sexualidade, e até mesmo das suas escolhas de roupa. The Sims é um jogo global, e se uma pessoa pode ver o meu vídeo e sentir-se representada, eu fiz a minha parte."

"Quando se trata de construções, eu construo normalmente o que preciso nesse momento. Como a fraternidade que construí para a Universidade. Queria mesmo jogar com esse tipo de casa, por isso construí uma. Algo funcional. Quando se trata de Sims, eu tendo usar o mesmo estilo."

"The Sims tem sido mais do que um jogo para mim. The Sims tem sido um escape nos tempos difíceis da minha vida. Este jogo mudou a minha vida e consegui fazer dele a minha carreira. Abriu-me muitas oportunidades incríveis. A inspiração para as minhas criações não vem apenas de um lugar. No entanto, as minhas criações são basicamente um resumo da minha vida. As histórias que conto são uma mistura da minha educação e do que a influenciou. Podem ser as minhas experiências pessoais, a minha comunidade, ou programas de televisão e filmes que vi quando era criança. As minhas opções de história são ilimitadas."

"Queria criar uma vida que não conseguisse criar na vida real, por isso disse a mim mesmo porque não tentar em The Sims e ver o que aconteceria. Surpreendentemente, fiquei viciado em jogar com pessoas pixeladas. Encorajo mais inclusividade e representação dentro da comunidade de The Sims, criando Sims diversos na cor da pele, tamanho do corpo, profissão, orientação sexual, e de história pessoal. Esforço-me por desenvolver cada Sim ou casa de forma diferente através da pesquisa e da experiência pessoal."

"Como introvertido, foi o jogo perfeito para mim. Podia criar um mundo próprio e perder-me nele. Estou agradecido por todos os amigos que fiz através desta comunidade e pelo vínculo que criámos graças a este jogo. Fazer parte desta comunidade mudou verdadeiramente a minha vida de maneiras que ninguém pode realmente imaginar."

"Eu era uma jovem com uma grande imaginação. Vi um jogo na loja que simulava a vida e as suas possibilidades. Foi isso que me inspirou a começar a jogar. Por mais cliché que possa parecer, diria que encontras a tua comunidade sendo tu mesma e por estares aberta a conhecer outras pessoas a ser elas mesmas. Não tenhas medo de explorar e falar com as pessoas."

"Adoro criar histórias com temas ou eventos inspiradores, ou apenas mostrar como os meus Sims se podem enfrentar às adversidades e supera-las para ser mais fortes no final. Espero sempre que as pessoas que veem as minhas criações aprendam algo do que eu crio que possam aplicar às suas vidas. Pensa fora da caixa, e não tenhas medo de contar as histórias que queres contar! Nunca se sabe quem se pode alcançar e inspirar ao fazê-lo!"

"Quando era pequena, gostava sempre de brincar ao faz-de-conta. Jogar a The Sims era um pouco assim. Podia criar pessoas e fazê-las fazer o que quisesse. Era tudo o que precisava. A tua comunidade são as pessoas que amam e apoiam a tua expressão criativa! Podem ser 2 pessoas ou 2 milhões de pessoas! Mas partilha o teu trabalho! Orgulha-te disso!